terça-feira, 24 de julho de 2012

Daqui a três dias, começam as Olimpíadas de Londres 2012. A 30ª edição dos Jogos Olímpicos promete poucas surpresas em termos de resultados, a volta dos EUA ao primeiro lugar dos Jogos (China foi a campeã geral em Pequim), e o Brasil tende a terminar entre os 30 primeiros colocados no quadro de medalhas

         Depois de Pequim 2008, o espírito olímpico e a união dos povos através do esporte voltará a ser celebrada na próxima sexta-feira, com a Cerimônia de Abertura dos XXX Jogos Olímpicos da Era Moderna. Londres é a primeira cidade a sediar o evento pela terceira vez. Porém, as competições "pra valer" já vão começar amanhã, com a abertura do torneio de futebol feminino, e na quinta-feira, com o início do futebol masculino (um dos poucos eventos olímpicos onde os países não mandam seus principais atletas).
        Com a previsão de 204 países inscritos para as competições, é pouco provável que os chineses (especialistas do tênis de mesa) repitam o 1º lugar conquistado em seus domínios quatro anos atrás. Além da Grã-Bretanha ter um clima e um ambiente urbano diferente do que se viu em Pequim 2008, a China deixou de ter alguns atletas de destaque em vários esportes (o corredor Liu Xiang, campeão dos 110m c/ obstáculos não está cotado pra ganhar medalhas, e alguns nadadores e atletas dos saltos ornamentais não estão mais chamando a atenção como antes). Os Estados Unidos (maior potência olímpica da história) têm muita força na maioria dos esportes coletivos, e atletas individuais de ponta na natação, no atletismo, e em algumas modalidades de luta. Devem voltar a serem os "campeões do quadro de medalhas".
Evening Celebration at Ealing's Walpole Park
Chegada da delegação britânica à Vila Olímpica. Uma grande festa com a participação de atores do Teatro Nacional da Juventude recebeu os representantes do país-anfitrião dos Jogos (Foto: Blog Oficial Londres 2012)
        A Grã-Bretanha, com a força de atletas espalhados em vários esportes individuais (o único esporte coletivo onde a Grã-Bretanha compete com força é o hóquei sobre grama, mas sem favoritismo) vai brigar com os russos pelo terceiro lugar no quadro geral de medalhas, com destaque britânico para a vela, remo, canoagem e atletismo. No atletismo, Jamaica deverá manter a hegemonia nas provas de velocidade, Quênia e Etiópia nas provas de média e longa distância, sempre tendo os norte-americanos como sombra, mais uma ou outra medalha de países europeus, e na natação poderemos ver uma "reprise" da briga entre EUA e Austrália para ver quem sobre mais vezes ao pódio. 
        Enquanto a nós brasileiros, nossa maior esperança para a medalha de ouro é o nadador César Cielo. Campeão dos 50m em Pequim e bronze nos 100m na mesma edição dos Jogos, ele se diz melhor preparado e mais maduro para esta Olimpíada. Podemos também subir no alto do pódio com as duplas do vôlei de praia, tanto no masculino quanto no feminino, o vôlei de quadra sempre promete algo de bom (a última vez que o Brasil não trouxe medalha nenhuma do vôlei, incluindo homens e mulheres foi em Seul, em 1988), o judô, que já nos deu 16 medalhas olímpicas, sendo 2 de ouro, não deve passar em branco, a vela (esporte que já deu 16 medalhas ao país, sendo 6 de ouro) também promete medalhas, e o futebol continua com a sua "eterna busca" por este título, que é o único que falta para o Brasil no esporte. Em outros esportes, podemos citar Diego Hipólito, da ginástica artística, Fabiana Beltrame, do remo, e com uma "forçada de barra", um pódio com o basquete masculino e outro com o handebol feminino como possíveis surpresas que o nosso país possa mostrar.
       Diariamente, esperamos mandar boletins precisos e coerentes sobre tudo que acontecer em Londres até o dia 12 de agosto, dia da cerimônia de encerramento, incluindo, a atualização do quadro de medalhas, e os destaques de cada dia de competição.     

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