sábado, 23 de julho de 2011

CRÔNICA - Numa decisão que parece VINGANÇA, FIFA bane do esporte rival de Blatter.

     Quem acompanha futebol, sabe que a política que acontece em seus bastidores tira muito do brilho que o esporte desperta, ou pelo menos despertava, nas pessoas. E neste sábado, mais um capítulo patético de pendenga política chama a atenção do mundo do esporte. O banimento de Mohammed Bin Hamman, presidente da Confederação Asiática de Futebol, de atividades ligadas ao futebol.
     O dirigente do Catar foi acusado, em um julgamento bastante duvidoso, de ter subornado dirigentes do futebol do Caribe durante as últimas eleições para a presidência da entidade. O dirigente, de 62 anos, disse pela Web que já esperava essa decisão, alegando que há uma campanha universal dentro da FIFA para garantir sua condenação e afastá-lo da entidade. Ainda há como o catariano recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte ou à Justiça comum.
     Não é querendo afirmar que o árabe recém-banido seja idôneo ou não cometa atitudes ilícitas, mas pela falta de crédito que a FIFA tem hoje em termos de transparência e gerenciamento, o Blatter não fica pra trás. Quando foi decidido em dezembro do ano passado que Rússia e Catar sediarão as Copas de 2018 e 2022, respectivamente, houve inúmeras denúncias de dinheiro irregular para vários dirigentes que votassem em algumas candidaturas, sendo as acusações da candidatura inglesa as mais conduntentes, pois disseram que a FIFA teve má conduta durante a disputa, e ainda utilizaram uma matéria do Sunday Times, que mostrou dois dirigentes da entidade recebendo um milhão de euros para votarem pela candidatura do Catar. Acordos da federação internacional com empresas de materiais esportivos sempre levantaram suspeitas, e com Joseph Blatter na presidência, essas desconfianças só ganharam mais força, e quando há falta de transparência entre os dirigentes de uma instituição, independentemente da atividae que ela representa, podem ter certeza: medidas radicais são meras picuínhas, e não bons exemplos.

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