quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Em um jogo em que todos pareceram satisfeitos, Brasil vence o Gabão por 2 a 0. Placar miúdo.

      O Gabão inaugurou, hoje, seu principal estádio para a Copa Africana de Nações, no ano que vem. E convidou para um amistoso a mais tradicional seleção do futebol mundial, em termos de história, o Brasil. Antes de falarmos do jogo, o estádio L'Amitié, em Libreville, construído em uma parceria com uma empresa da China e o governo do país, é bonito, moderno, mas ainda está inacabado, e com um gramado que mais parece um pântano.

Gramado - Estádio do Gabão (Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)
O gramado do estádio no Gabão nesta quinta, antes do jogo (Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)
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       Os gaboneses demonstraram uma tremenda falta de organização perante o mundo dos esportes. Não se pode chamar a Seleção Brasileira, independentemente do momento que ela atravessa, pra jogar em um campo que parece não estar nem pronto para receber uma partida de futebol. E sem contar que a luz do estádio acabou duas vezes antes do início do jogo, que teve geração ao vivo de uma emissora de TV do próprio continente.   

gramado do estádio no gabão (Foto: Mauro Naves/TV Globo)
Mano e jogadores se assustaram com estado do gramado antes do amistoso (Foto: Mauro Naves/TV Globo)
SITE: Globo.com
        Com tudo normalizado, o Brasil demonstrou vontade de definir o jogo logo no início. Em um lance de escanteio, a defesa gabonesa se atrapalha, e o volante Sandro, fazendo jogada perigosa (o popular pé-alto), abre o placar para o Brasil. Logo depois, Jonas arrisca de fora da área, o goleiro deu rebote, e Hernanes, de cabeça marca o segundo gol do Brasil: 2 a 0. No segundo tempo, Mano Menezes fez as seis alterações permitidas para esta partida, mas o time não marcou mais gols por conta do desentrosamento e do ritmo mais lento que o Brasil imprimiu na etapa final. E ainda viu o Gabão levar perigo ao ataque com seus principais jogadores, com destaque a Aubameyang, que deu trabalho aos defensores verde-amarelos durante o jogo. O principal jogador da seleção do Gabão, Daniel Cousin, de 35 anos, só entrou no segundo tempo e pouco pôde fazer.    
       Como saldo deste jogo, Hernanes e Hulk tiveram as melhores apresentações e devem passar a fazer parte do grupo permanente do Brasil, e alguns jogadores decepcionaram pela falta de objetividade, como o meia Elias e o atacante Jonas, que perdeu pelo menos dois gols dentro da área, de frente pra meta.
       O Brasil volta a jogar na próxima segunda-feira, dia 14, contra o Egito, em Doha, no Catar, às 15h, no horário de Brasília. Espera-se uma escalação bem diferente do frustrante jogo de hoje.

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