domingo, 20 de novembro de 2011

Campeões Mundiais de Fórmula 1

     No próximo domingo, dia 27, acontecerá o já tradicional GP do Brasil do Fórmula 1, em Interlagos, São Paulo, com Sebastian Vettel, alemão da RBR, campeão antecipado e como última esperança de pódio para o Brasil, cujos pilotos tiveram um dos seus piores desempenhos na história da categoria (nenhum pódio para o país até agora).
     Com o título de Vettel este ano, Alemanha e Inglaterra empatam em número de conquistas (9 títulos). O Brasil possui 8, mas o último foi em 1991, com Ayrton Senna. Argentina (todos com Juan Manuel Fangio) e Escócia vêm em seguida, com 5, e Austrália, Áustria e França possuem 4. Individualmente, o maior campeão é o alemão Michael Schumacher, com sete títulos. Entre 1994 e 2004, "Schumi" ganhou dois títulos com a equipe Benetton e cinco títulos em seqüência com a Ferrari, fazendo da famosa marca italiana a maior campeã da categoria.

CAMPEÕES MUNDIAIS DE FÓRMULA 1

     Ano
Piloto
País
Equipe
1950
Giuseppe Farina
Itália
Alfa Romeo
1951
Juan Manuel Fangio
Argentina
Alfa Romeo
1952
Alberto Ascari
Itália
Ferrari
1953
Alberto Ascari
Itália
Ferrari
1954
Juan Manuel Fangio
Argentina
Mercedes-Maserati
1955
Juan Manuel Fangio
Argentina
Mercedes
1956
Juan Manuel Fangio
Argentina
Lancia-Ferrari
1957
Juan Manuel Fangio
Argentina
Maserati
1958
Mike Hawthorn
Inglaterra
Ferrari
1959
Jack Brabham
Austrália
Cooper
1960
Jack Brabham
Austrália
Cooper
1961
Phil Hill
EUA
Ferrari
1962
Graham Hill
Inglaterra
BRM
1963
Jim Clark
Escócia
Lotus
1964
John Surtees
Inglaterra
Ferrari
1965
Jim Clark
Escócia
Lotus
1966
Jack Brabham
Austrália
Brabham
1967
Denny Hulmet
Nova Zelândia
Brabham
1968
Graham Hill
Inglaterra
Lotus
1969
Jackie Stewart
Escócia
Matra
1970
Jochen Rindt
Áustria
Lotus
1971
Jackie Stewart
Escócia
Tyrrell
1972
Emerson Fittipaldi
Brasil
Lotus
1973
Jackie Stewart
Escócia
Tyrrell
1974
Emerson Fittipaldi
Brasil
McLaren
1975
Niki Lauda
Áustria
Ferrari
1976
James Hunt
Inglaterra
McLaren
1977
Niki Lauda
Áustria
Ferrari
1978
Mario Andretti
EUA
Lotus
1979
Jody Scheckter
África do Sul
Ferrari
1980
Alan Jones
Austrália
Williams
1981
Nelson Piquet
Brasil
Brabham
1982
Keke Rosberg
Finlândia
Williams
1983
Nelson Piquet
Brasil
Brabham
1984
Niki Lauda
Áustria
McLaren
1985
Alain Prost
França
McLaren
1986
Alain Prost
França
McLaren
1987
Nelson Piquet
Brasil
Williams
1988
Ayrton Senna
Brasil
McLaren
1989
Alain Prost
França
McLaren
1990
Ayrton Senna
Brasil
McLaren
1991
Ayrton Senna
Brasil
McLaren
1992
Nigel Mansell
Inglaterra
Williams
1993
Alain Prost
França
Williams
1994
Michael Schumacher
Alemanha
Benetton
1995
Michael Schumacher
Alemanha
Benetton
1996
Damon Hill
Inglaterra
Williams
1997
Jacques Villeneuve
Canadá
Williams
1998
Mika Hakkinen
Finlândia
McLaren
1999
Mika Hakkinen
Finlândia
McLaren
2000
Michael Schumacher
Alemanha
Ferrari
2001
Michael Schumacher
Alemanha
Ferrari
2002
Michael Schumacher
Alemanha
Ferrari
2003
Michael Schumacher
Alemanha
Ferrari
2004
Michael Schumacher
Alemanha
Ferrari
2005
Fernando Alonso
Espanha
Renault
2006
Fernando Alonso
Espanha
Renault
2007
Kimi Raikkonen
Finlândia
Ferrari
2008
Lewis Hamilton
Inglaterra
McLaren
2009
Jenson Button
Inglaterra
Brawn
2010
Sebastian Vettel
Alemanha
RBR Team
2011
Sebastian Vettel
Alemanha
RBR Team

     
       O ano de 2011, com o bicampeonato de Sebastian Vettel, por uma equipe que divulga uma marca de bebidas energéticas mostra uma mudança na maneira de se dirigir a categoria, e dizer quem prevalece. Enquanto grandes montadoras de automóveis estão desistindo da categoria por falta de dinheiro (como a Toyota, Jaguar, e mais antigamente, Peugeot) novas estratégias de marketing de de atração de investimento por empresas de outros ramos, começam a vencer corridas e títulos em um dos campeonatos esportivos mais caros do mundo. A RBR significa Reb Bull Racing (Red Bull é uma famosa marca de bebidas energéticas cujo slogan é 'Red Bull te dá asas'), e mostra que não é só dinheiro ou um logotipo importante e respeitado que lhe garante sucesso no esporte, mas sim, a maneira como os recursos e a competição em si é encarada. Ou seja, tudo ainda pode acontecer, inclusive o fim dos "impérios indestrutíveis". Ainda bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário