domingo, 4 de setembro de 2011

Não é só a Seleção de Futebol do Brasil que está decadente. O atletismo dos Estados Unidos também.

     No Mundial de Atletismo, que está endo realizado em Daegu, na Coréia do Sul, a Jamaica confirmou o favoritismo, ganhando o ouro e batendo o recorde mundial no revezamento 4x100 masculino. Mas o que ficou marcado na prova foi o tombo de um dos integrantes da equipe americana, que ainda atrapalhou as equipes da Grã-Bretanha e de Trinidad & Tobago, que não completaram a prova. O consolo norte-americano foi o ouro na prova feminina do revezamento.
    
Bolt na vitória do 4x100m (Foto: AP)
                                                                         Bolt dispara na final do 4x100m, enquanto Dix, dos EUA,
                                                                    apenas observa após o tombo de Patton (seu compatriota) (Foto: AP) Fonte: Globo.com

       Uma coisa que pouca gente esteja reparando nos últimos anos é a queda de produtividade de uma das principais provas do atletismo americano. O 4x100 metros para homens. Os Estados Unidos terminaram em 1º lugr no quadro geral de medalhas em Daegu, com 25 medalhas (12 de ouro), mas um dos principais "símbolos" desta predominância norte-americana não é mais o mesmo desde a confissão de Tim Montgomery, campeão desta prova em Sydney 2000 com ops EUA, que confessou ter se dopado para participar da competição. Desde então, como se por meio de uma praga, os americanos nunca mais comseguiram um resultado expressivo nesta prova, e pior, regredindo de posição a cada ano, sendo prata em Atenas, e não terminando a prova final de Pequim, quando também deixaram o bastão cair. Outros atletas campeões, como Anthony Pettigrew, também confessaram doping, e este ainda alegou que não foi descoberto. 
    Os americanos ainda não deixaram de ser referência no atletismo. Mas com o crescimento mais notório de forças emergentes no esporte, como Jamaica, Quênia e Rússia, os EUA podem perder crédito e, porque não dizer, apoio de quem acompanha o esporte, vendo o número cada vez maior de denúncias contra atletas norte-americanos que usam substâncias proibidas para competir. Só pra lembrar que uma das principais competidoras americanas da história, Marion Jones, foi descoberta no exame antidoping inúmeras vezes e perdeu as cinco medalhas de ouro que conquistou em Sydney, no ano 2000. Sem utilizar tanta "química", países com menores recursos podem causar maior dor de cabeça para os americanos no que eles chamam de track & field.

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