sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Futebol é mesmo surpreendente. Joel Santana, demitido do Cruzeiro


   A 20ª rodada do CampeonatoBrasileiro teve algumas mudanças na tabela, e três demissões de treinadores. Renato Gaúcho deixou o Atlético-PR, René Simões foi demitido do Bahia, e talvez a mais surpreendente saída: a demissão de Joel Santana do Cruzeiro.


Joel Santana explica a saída do Cruzeiro (Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)
                                                   Joel Santana explica a saída do Cruzeiro nesta sexta
                                                    (Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)
     
        Após dar uma entrevista hoje cedo na Sala de Imprensa do clube mineiro, 'Papai Joel' não polemizou, mas deixou clara sua decepção com a decisão da diretoria do clube. Embora o Cruzeiro não tenha tido uma temporada satisfatória no Campeonato Brasileiro (o time celeste está apenas na 11ª colocação), o Cruzeiro passa por uma reformulação gigantesca no elenco. Jogadores importantes nas campanhas do Cruzeiro nos últimos anos, como Henrique, Thiago Ribeiro, Thiago Heleno, Jônatas e Fernandinho, o Cruzeiro ainda sofreu com  muitas lesões ao longo do campeonato e constantes cartões amarelos, que sempre deixam algum jogador suspenso. Na partida que determinou a saída do Joel Santana (derrota de 4 a 2 pro Figueirense, em Minas), o Cruzeiro tinha sete desfalques por conta de suspensões e três por conta de lesões, tendo apenas o Marquinhos Paraná como titular no gol cruzeirense, e sem mencionar que o goleiro titular Fábio está com a Seleção Brasileira, que vai enfrentar Gana num amistoso, em Londres, segunda-feira. O Cruzeiro já anunciou o diretor do departamento de bases, Emerson Ávila, como o substituto de Joel.
       Está cada vez mais presente no futebol, especialmente no Brasil, a ideia de que, o time está mal, muda-se o treinador. Não se analisa os demais aspectos que há dentro de um time de futebol, como contratações, questões financeiras e formação de novos atletas. Nesse panorama, o técnico de futebol não pode se apegar a um clube, ou ser obcecado por "excesso de grandeza", e fazer o que lhe é recomendado com total profissionalismo, pois eles são encarados, quase sempre, como "mecânicos", tendo que consertar as coisas erradas que acontecem dentro de cada clube. Não conseguindo, é a primeira vítima das críticas que um clube sofre. Não importa quem tenha errado.

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