domingo, 12 de junho de 2011

BRASIL & EUA: As duas maiores forças do vôlei mundial hoje

   Neste fim de semana, o ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, ferveu com dois jogos das duas últimas seleções campeãs olímpicas no vôlei masculino, Brasil e Estados Unidos. As duas seleções têm suas referências: Clayton Stanley, William Priddy e Richard Lambourne, pelos americanos, e Murilo, Rodrigão e o líbero Serginho pelos brasileiros. Mas uma coisa que pouca gente sabe é a estrutura que ambos os países oferecem para desenvolver este esporte, permitindo que, mesmo após a aposentadoria de jogadores importantes, haja renovação em ambos os países.
   Os Estados Unidos dispensam comentários na maioria dos esportes. Quase todos os atletas olímpicos estadunidenses têm que estar matriculados em alguma universidade. Quando são atletas profissionais, sem mérito nos estudos, vão jogar em times no exterior, e quando se destacam, são repatriados ainda jovens e jogam nas principais ligas do país. E ainda há forte investimento em pesquisas na maioria das área econômicas e sociais, inclusive esportes. O vôlei brasileiro se tornou um exemplo de organização e trabalho sério tanto dentro quanto fora das quadras. O Brasil foi o primeiro país do mundo a ter um C.T. próprio para suas seleções, na cidade de Saquarema, no Rio de Janeiro, chamado de Centro de Desenvolvimento de Voleibol, ganhou a maioria dos títulos mundiais de seleções de base nos últimos anos, já ganhou títulos importantes tanto no masculino quanto no feminino, e no vôlei de praia, e ainda há transparência nas decisões políticas tomadas pelos dirigentes do esporte. Enquanto no futebol, o presidente da CBF (melhor nem falar o nome) critica jogadores publicamente em caso de desempenhos ruins, o atual presidente da CBV Ary Graça Jr. assumiu a responsabilidade pelo fato do vôlei de praia brasileiro não estar se renovando, com jogadores consagrados em fim de carreira, e sem gente nova aparecendo com força. A CBV foi a primeira entidade esportiva do mundo a obter a  certificação ISO 9001:2000, graças a boa gestão de anos da entidade.
    No primeiro jogo, a seleção brasileira "errou menos" e venceu a seleção norte-americana por 3 sets a 1. No segundo jogo, foi o contrário, e os EUA venceram por 3 a 1. Mas o que mais chama a atenção é a grande renovação que os dois times passam, com jogadores diferentes a cada jogo, e ainda assim, continum a brigar pelos títulos. A Liga Mundial continua, o Brasil ainda briga forte pelo título, eos EUA são, provavelmente, nosso maior oponente. Quem sabe não vem aí a revanche da final olímpica de Pequim e 'damos o troco' neles em Londres 2012...
  

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