quinta-feira, 22 de março de 2012

CHUPA, TREZE! Time de Campina Grande menospreza o Botafogo nos pênaltis e acaba eliminado da Copa do Brasil. Bem feito!!!

     Por pior que o Botafogo tenha jogado nos dois jogos desta primeira fase da Copa do Brasil, e que no jogo de volta, o time tenha empatado de novo e perdido muitos gols, além da belíssima atuação do goleiro Beto, que mostrou boa atuação e dignidade mesmo depois da disputa de pênaltis, não se pode jamais um time como o Treze de Campina Grande, independentemente da importância deles dentro do Nordeste (se bem que existem clubes bem mais importantes na região, como Bahia, Vitória, Sport, Náutico...) menosprezar o Botafogo em disputa de pênaltis no Engenhão.
     O jogo não dá pra falar muita coisa. A equipe paraibana abiu o placar no início do jogo com um chute de fora da área de Amaral Rosa, que desviou em Fábio Ferreira e enganou Jefferson: 1 a 0. Aos 22 minutos, Renato bate falta pra dentro da área, e Loco Abreu empata para o Fogão. Depois disso, foi o Botafogo tentando fazer o gol, mas Beto (goleiro do time paraibano) estava inspirado e o ataque botafoguense inoperante, com o Treze tentando esporádicos contra-ataques para se classificar. E nos pênaltis, o Botafogo provou, mesmo com seus principais batedores errando cobranças (Renato e Loco Abreu) que quem falta com respeito com o Glorioso "quebra a cara". As três primeiras cobranças da Estrela Solitária foram convertidas por Andrezinho, Antônio Carlos e Felipe Menezes. E o time do sertão da Paraíba errou a primeira cobrança (Roni Dias chuta na trave), a penúltima foi do zagueiro Anderson, pra fora, é a última foi revoltante e odiosa, demonstrando a falta de respeito de certos jogadores do elenco do Treze com o time Alvinegro carioca. Léo Rocha (nunca vou esquecer este nome, por que será?) bate de maneira displicente e ridícula um pênalti que poderia colocar o time paraibano na fase seguinte da Copa do Brasil. Porém, a cavadinha pra lá de desrespeitosa do sujeito foi facilmente defendida por Jéfferson, que ainda "pagou sapo" para o jogador dizendo "aqui não!" após defender a cobrança.

Jefferson Botafogo (Foto: Fernando Soutello / AGIF)
Jefferson defende a cobrança de cavadinha de Léo Rocha, do Treze (Foto: Fernando Soutello / AGIF). SITE: Globo.com

      O goleiro alvinegro foi elegante com o batedor da última cobrança falando "apenas" o que disse. Agora, muita gente da imprensa dava tratando o Treze como se fosse "a sensação da competição" antes da hora, dando a eles status de favoritos na série, e antes da cobrança, tinha jogadores campinenses comemorando como se já tivessem a clasificação em mãos. Isso é falta de respeito!!!
      O Botafogo, embora não esteja nos seus melhores anos, é um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, com mais de 10 milhões de torcedores dentro do país e presença marcante de admiradores em países com tradição futebolística, como Uruguai, Argentina e Holanda (este último há uma rua com o nome "Botafogo" em uma cidade do interior após uma turnê do clube pelo país na década de 1960), e títulos em grande quantidade. Se outros clubes tem mais títulos, não diminuem em nada o valor dos títulos alvinegros. Que incluem campeonatos de nível nacional (Taça Brasil, em 1968, e Campeonato Brasileiro de 1995) e títulos internacionais, como a Copa Conmebol, de 1993, que hoje equivale à Copa Sulamericana. Já o Treze, como todo o futebol paraibano, não bota um representante na Série A do Campeonato Brasileiro desde a década de 1980. Foi tirar onda com o Fogão, se fudeu!
      Essa clasificação sofrida tem que servir de aviso para o Botafogo, que além de ter que ir mais longe na competição e jogar melhor (obviamente), precisa aumentar sua galeria de títulos e, por uma questão de honra, voltar à Taça Libertadores da América, torneio que o clube não joga desde 1996. E a Copa do Brasil é o caminho mais curto, competição em que o Botafogo, tradicionalmente, não tem boas lembranças.

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