quarta-feira, 7 de março de 2012

APOEL faz história. O time de Chipre elimina o Lyon nos pênaltis e bota o país, pela 1ª vez, nas quartas-de-final da UEFA Champions League

      Em um jogo que não repetiu nem de longe o brilho do jogo do Barcelona, a outra vaga para as quartas-de-final da Liga dos Campeões foi decidida em um jogo de baixa qualidade técnica, mas que não faltou emoção e acabou entrando para a história.
       O APOEL, clube de Nicósia, capital de Chipre, precisava vencer o Lyon, da França, que tinha um ligeiro favoritismo, para levar um clube cipriota pela prinera vez para as quartas-de-final da principal competição de futebol do mundo. O Lyon têm uma história mais rica e compete em um nível mais alto que o APOEL, que possui uma sólida base de jogadores brasileiros e portugueses no time titular. O primeiro jogo tinha sido 1 a 0 pro Lyon, mas o APOEL devolveu o placar em casa, com um gol do brasileiro Manduca.
       O placar ficou inalterado na prorrogação, e o marcador do gol, Manduca, ainda foi expulso por falta e levar o segundo cartão amarelo. Nos pênaltis, brilhou o goleiro grego Chiotis, que defendeu as cobranças de Lacazzete e Michel Bastos. O APOEL converteu suas quatro cobranças e fez história, se tornando o primeiro clube de seu país a chegar nas quartas-de-final. O que chamou a atenção foi a empolgação dos torcedores, que lotaram o estádio, e não deixaram de vibrar e dar força à "zebra cipriota" em nenhum segundo. Mesmo com o Lyon tendo chances de empatar o jogo na prorrogação, havia um animador com um megafone, contratado para animar a "festa" e o cara não se calou em nenhum momento. Apenas na decisão por pênaltis houve uma maior apreensão, mas depois da segunda defesa de pênalti do Chiotis, os torcedores puderam explodir de uma vez, pois a história do futebol já tinha um capítulo inédito escrito.
apoel x lyon comemoração (Foto: Reuters)
Jogadores comemoram a vitória mais importante da história do futebol cipriota. Entre os jogadores da foto, estão os brasileiros William Boaventura e Aílton, e o capitão português Nuno Morais (Foto: Reuters. SITE: Globo.com)


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