Na próxima sexta-feira vão se iniciar em Guadalajara, México, mais uma edição dos Jogos Panamericanos, competição poliesportiva com os países das Américas. As 42 delegãções do continente, com representatividade no Comitê Olímpico Internacional, vão participar do evento, que não tem o mesmo peso que os Jogos Olímpicos, por razões óbvias, e muitas delegações mandam, em vários esportes, suas equipes reservas, e até mesmo seleções de base.
Nas 15 edições anteriores, apenas em uma (Havana 1991) os Estados Unidos não terminaram em 1º lugar no quadro de medalhas, mesmo mandando quase sempre, suas equipes reservas, mesmo em esportes em que as vitórias e os índices valem vaga nas Olimpíadas. O Brasil está em 5º lugar no quadro histórico de medalhas da competição, com 925 medalhas. A Argentina, 4ª colocada, tem 916 medalhas, mas está à frente do "esquadrão verde-amarelo" por ter mais medalhas de ouro (258 contra 239).
TABELA DE MEDALHAS DOS JOGOS PANAMERICANOS (1951 até 2007)
TABELA DE MEDALHAS JOGOS PANAMERICANOS
Rank
|
País
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
Total
|
1
|
1769
|
1300
|
867
|
3936
| |
2
|
781
|
531
|
484
|
1796
| |
3
|
347
|
546
|
684
|
1577
| |
4
|
258
|
286
|
372
|
916
| |
5
|
239
|
284
|
402
|
925
| |
6
|
155
|
217
|
410
|
782
| |
7
|
73
|
156
|
224
|
453
| |
8
|
58
|
109
|
160
|
327
| |
9
|
36
|
69
|
109
|
214
| |
10
|
21
|
71
|
113
|
205
| |
11
|
21
|
37
|
57
|
115
| |
12
|
19
|
43
|
88
|
150
| |
13
|
14
|
13
|
37
|
64
| |
14
|
11
|
21
|
41
|
73
| |
15
|
8
|
18
|
25
|
51
| |
16
|
7
|
11
|
32
|
50
| |
17
|
6
|
12
|
10
|
28
| |
18
|
5
|
28
|
54
|
87
| |
19
|
4
|
9
|
16
|
29
| |
20
|
4
|
6
|
8
|
18
| |
21
|
3
|
23
|
30
|
56
| |
22
|
3
|
2
|
5
|
10
| |
23
|
2
|
4
|
11
|
17
| |
24
|
1
|
6
|
12
|
19
| |
25
|
1
|
4
|
3
|
8
| |
26
|
1
|
0
|
3
|
4
| |
27
|
0
|
4
|
7
|
11
| |
28
|
0
|
4
|
6
|
10
| |
29
|
0
|
3
|
7
|
10
| |
30
|
0
|
3
|
0
|
3
| |
31
|
0
|
2
|
5
|
7
| |
32
|
0
|
1
|
4
|
5
| |
32
|
0
|
1
|
4
|
5
| |
34
|
0
|
1
|
2
|
3
| |
34
|
0
|
1
|
2
|
3
| |
36
|
0
|
1
|
1
|
2
| |
37
|
0
|
0
|
2
|
2
| |
37
|
0
|
0
|
2
|
2
| |
39
|
0
|
0
|
1
|
1
| |
Total
|
3845
|
3827
|
4300
|
111972
|
O Brasil deverá mandar sua força máxima em poucos esportes, pois muitos deles não servem como classificatórios para as Olimpíadas a serem disputadas ano que vem, em Londres. Natação mandará força máxima, tendo como destaque o campeão olímpico César Cielo. O atletismo também, incluindo as supercampeãs Maureen Maggi e Fabiana Murer. A única vaga das Américas no torneio olímpico de handebol, tanto no masculino quanto no feminino, são para os campeões dos Jogos Pan-Americanos, portanto, o Brasil também mandará seus times principais em ambos os torneios. As equipes da ginástica artística e rítmica usam o torneio panamericano como preparatório para os torneios intercontinentais, tática também utilizada pelas equipes norte-americanas, e o futebol verde-amarelo vai mandar uma equipe sub-20, com alguns jogadores campeões mundiais na Colômbia no meio do ano, no torneio oficial da FIFA. A seleção de vôlei feminino mandará, também, força máxima, enquanto o time masculino mandará uma seleção mesclada para o torneio no México, com nomes tarimbados como Bruninho e Gustavo, e destaques da Superliga, com Wallace Jansen, Eder e Thiago Alves.
Nos demais esportes coletivos, e em muitos esportes individuais, o Brasil mandará times reservas ou equipes de base para que o Brasil mantenha o bom nível de competição das últimas edições, quando na pior das hipóteses, o Brasil terminou na 4ª colocação. É muito importante o esporte brasileiro fazer bonito em Guadalajara, mas não se pode esquecer que a política para o Pan é completamente diferente da política de competição para os Jogos Olímpicos, pois um triunfo na edição continental não é garantia de sucesso um ano depois na maior festa dos esportes em todo o mundo. O nível das competições em Londres será bem mais elevado, e com atletas dos cinco continentes, além da pressão por resultados também ser diferente.
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